terça-feira, 30 de agosto de 2011

Planos de saúde vão cobrir 60 novos procedimentos médicos e cirúrgicos, alguns com tecnologia de ponta, vejam o que vai mudar a partir de janeiro de 2012.

Cirurgia para obesos, redução de estomago (Video-laparoscopia), e implante de ouvido eletrônico estão na listagem, e  vários outros procedimentos.

A partir de janeiro de 2012, os planos de saúde serão obrigados a incluir 60 novos procedimentos em sua cobertura assistencial, entre eles, a cirurgia bariátrica (de redução do estômago), com uso de uma micro-câmera.


A listagem oficial com as mudanças será divulgada na próxima terça-feira dia 06 de setembro, pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A ampliação da cobertura dos planos foi decidida após uma consulta pública, realizada em abril e maio deste ano. De acordo com a ANS, 69% das sugestões de inclusão de procedimentos foram enviadas por consumidores.

Entre as principais novidades está o implante coclear — um tipo de ouvido eletrônico usado por pessoas com surdez total ou parcial — que passará a ser pago integralmente pelos planos de saúde.

As novas tecnologias são um dos destaques da listagem da agência reguladora. A maior parte dos procedimentos que passarão a ser cobertos pelos planos se refere a operações com video-laparoscopia, uma espécie de microcâmera usada para simplificar as cirurgias e torná-las menos invasivas.
Há ainda a inclusão de procedimentos de coloproc-tologia, genética, mastologia, patologia clínica, pneumologia e urologia.   

Prazo:
Os planos de saúde de todo o país terão cinco meses para se adaptar às novas regras ditadas pela ANS.

Discriminação renderá multa:

Uma súmula normativa publicada ontem, pela ANS, promete facilitar a vida de idosos e portadores de deficiência que estejam tentando aderir a algum plano de saúde. De acordo com o documento, as empresas de assistência médica poderão ser multadas em R$ 50 mil, caso tentem desestimular, impedir ou dificultar o ingresso de um beneficiário em razão da idade, da condição de saúde ou do fato de ele portar algum tipo de deficiência.

Estarão na mira da agência reguladora práticas e políticas de comercialização restritivas que sejam direcionadas a esses consumidores. A medida, que já está em vigor, vale tanto para a venda direta feita pelas operadoras de saúde, quanto para a mediada por prestadores de serviço.

 

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